A Fios Cia Teatral, é fruto do Curso Livre de Teatro do SESC de Nova Iguaçu em 1998, tem em sua bagagem nove montagens, e mais de 300 apresentações no Grande Rio e em outros estados, com participações em festivais de teatro, de onde trouxeram dezenas de indicações e premiações. O grupo atualmente é formado por três baixadenses: Claudina Olivêira, Lucimar Machado, Márcio Guedes e Tiago Costa.
Em 1998, éramos oitenta e oito alunos da 2ª turma de iniciação ao Teatro, instruídos por Lino Rocca, por isso o 2º nome do grupo: Fios da Rocca, fazendo uma analogia com a antiga máquina de fiar das fábulas infantis, com Lino fizemos 03 montagens: Poetradas (performances líricas com autores nacionais; Exceção à Regra, de Bertold Brecht e Sinfonia dos Amantes, adaptação de Noite de Reis, de Willhian Shakespeare).
Nesse período, por sermos membros do Fórum Cultural da Baixada, estabelecemos a meta de encenar um texto que contasse a história da Região, e encenamos o texto “Iguassú, Maxambomba e Nova Iguaçu”, do mestre Azulão (in memorian), sob nossa direção.
Em 2002 Cristina Paraízo propôs a montagem A Janela da Bela Arabela, seleção de 20 poemas da obra Ou Isto ou Aquilo, de Cecília Meireles, e ficamos 05 anos em cartaz, apresentando principalmente nas escolas da região da Baixada Fluminense, e pelo qual recebemos indicações para Melhor atriz, Iluminação, Sonoplastia e Cenário, e levamos os prêmios de Sonoplastia para Marcelo Peregrino, e Cenografia a Tiago Costa, no X Festival Infantil da Fundação Trianon em Campos dos Goitacazes.
Em 2003 idealizamos o espetáculo “Contando Ninguém Acredita”, uma coletânea de parlendas e contos populares, que estreou dentro da II edição do EncontrArte, em seguida, uma curta temporada para alunos da rede pública de ensino, no SESC Nova Iguaçu.
Participamos de vários recitais de poesias, como “Lembrando Cazuza”, e 2º Festival de Poesias, ambos no SESC Nova Iguaçu. Também montarmos algumas esquetes temáticas, com destaque para “Na Onda da Preservação”, texto adaptado de cartilhas de noções de higiene e saneamento básico; sendo criado e produzido para o projeto “Morar Bem” da Caixa Econômica Federal em parceria com a Delta Construtora; e também “Railander”, de Domingos de Oliveira na II Mostra Cena Curta – FETAERJ – Teatro Miguel Falabela/RJ.
Em 2007, conversando com o Historiador Ney Alberto de Barros sobre a nossa dificuldade em encontrar um texto que contasse a história do surgimento de Nova Iguaçu, eis que ele nos surpreende com a proposta de montar um cordel com esse tema. No mesmo ano ele cede o texto “De Iguassú Velha à Nova Iguaçu” e os direitos autorais, para que encenássemos. Desta forma, convidamos o premiadíssimo Diretor teatral Ribamar Ribeiro, para conceber o espetáculo com o mesmo título, que tem sua estréia em 2008, no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu. Esse espetáculo, desde sua estreia, vem se apresentando principalmente nas comemorações do 30 de abril, Dia da Baixada, e no aniversário da Cidade de Nova Iguaçu, em janeiro.
Em 2012 fomos contemplados com o edital Novas Cenas, e montamos o espetáculo O JUIZ DE PAZ NA ROÇA, de Martins Pena, que após a estreia na no Leblon, passou a se chamar apenas O Juiz de Paz, com apresentações na Baixada, teatros do centro do Rio e em festivais nacionais, sendo indicado e ganhando prêmios de maquiagem, figurino e iluminação.
ESPETÁCULOS:
DE IGUASSÚ VELHA À NOVA IGUAÇU
O JUIZ DE PAZ
A JANELA DA BELA ARABELA
SINFONIA DOS AMANTES
CONTANDO, NINGUÉM ACREDITA
EXCESSÃO À REGRA
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